Resgate de animais silvestres é medida de conservação da biodiversidade

Já ocorreu de se deparar com um animal silvestre na área urbana ou até mesmo em seu quintal? Antes de qualquer outra medida, o mais importante é fazer o contato imediato com a equipe do Corpo de Bombeiros, por meio do número 193, identificar que é de Lençóis Paulista e que precisa do serviço de resgate de fauna nativa silvestre, que pode apresentar risco tanto para pessoas ou para o próprio animal. Em caso de atropelamentos ou caso o animal esteja ferido, deve ser feito o mesmo procedimento.

Esses animais são avaliados e, geralmente, quando saudáveis, são soltos em habitats naturais. Os que precisam de atendimento veterinário ou de reabilitação são encaminhados ao CEMPAS (Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Silvestres) ou à CEVAP (Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos), ambos da Unesp de Botucatu.

Esse trabalho é considerado essencial para a conservação da fauna silvestre. O avanço em áreas limítrofes urbanas, ou mesmo na região central, em determinados períodos do ano é uma realidade. Alguns dos animais comumente resgatados pelos Bombeiros são os saruês (também conhecidos como Gambás), veados, ouriços, felinos selvagens, jiboias e outras espécies de cobras, tatus, lagartos, seriemas, corujas e outras aves, tamanduás e preás, entre outros. A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente (SAMA) solicita periodicamente aos Bombeiros informações sobre os animais resgatados, para compor o relatório da ação que pontua Lençóis Paulista na diretiva “Biodiversidade” do Programa Município Verde Azul (PMVA).

A educação ambiental envolve a “Salvaguarda da Biodiversidade”, trabalhada pelo interlocutor do PMVA Helton Damacena de Souza, da SAMA, por meio de cartilhas, palestras e atividades interativas com diversos públicos, como os CRAS, empresas, escolas e Centro de Educação Ambiental (no Parque do Povo).