Meio Ambiente conclui primeira etapa de desassoreamento no Lago da Prata

A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente (SAMA) conclui a primeira etapa do desassoreamento e limpeza das margens do Lago da Prata. Foram retirados mais de 25 mil metros cúbicos de lama e sedimentos, durante 45 dias de trabalho.

Esse processo foi realizado durante o mês de abril e maio, período de baixa intensidade pluviométrica e será retomado em 2023 e 2024, no mesmo período. O procedimento incluiu a escavação, carregamento e transporte dos sedimentos retirados do corpo d'água. Após sua finalização, a calha do Lago da Prata terá sua capacidade aumentada, favorecendo sua fluidez e o desenvolvimento da fauna presente neste local.

Este é um trabalho minucioso, pois é necessário o máximo de cuidado para não prejudicar ou suprimir a área de preservação permanente (APP), sendo necessário planejar muito bem a rota de passagem dos equipamentos.

Anteriormente ao trabalho foi desenvolvido o estudo de Batimetria, que permitiu identificar a altura acumulada dos sedimentos (solo e areia), que com o tempo, foram acumulando-se em toda extensão do lago. Além deste estudo, foi necessário obter autorização da CETESB para intervenção na área da APP.

Além da lama e dos sedimentos, chamou atenção o volume de diversos materiais inservíveis retirados durante as escavações, a exemplo de pneus, garrafas PET, garrafas de bebidas, embalagens de alimentos e restos de madeira. “É importante a conscientização e colaboração de todos que frequentam o Parque do Povo e toda extensão das margens do Córrego da Prata, para que evitem descartar qualquer tipo de material nestes pontos. Esses materiais, quando atingem o corpo d'água, causam poluição ambiental e aumento do assoreamento por meio da obstrução do lago”, explicou o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Licínio Offerni Neto.